
A eleição do americano Robert Francis Prevost, confirmado como o novo papa da Igreja Católica na quinta-feira, 8, foi concluída com uma ampla maioria dos votos e recebida com “um caloroso aplauso” dos presentes, de acordo com depoimentos de cardeais que participaram do conclave realizado para escolher o sucessor de Francisco, que morreu em 21 de abril.
O novo papa Leão XIV, o agostiniano de 69 anos que serviu por duas décadas no Peru, recebeu “muito mais do que 100 votos” dos 133 cardeais eleitores do conclave, disse neste sábado, 10, o cardeal Désiré Tsarahazana, de Madagascar, que falou com jornalistas após o primeiro encontro do pontífice recém-eleito com todos os cardeais, realizado pela manhã. Pelas regras, são necessários 89 votos, ou uma maioria de ao menos dois terços dos 133 participantes, para que o papa seja eleito. “Ele é um excelente papa”, afirmou Tsarahazana de acordo com informações das agências de notícias Reuters e da italiana Ansa.
Outro cardeal, o italiano Pietro Parolin e um dos favoritos à corrida até então, disse que Prevost recebeu aplausos entusiasmados dos colegas tão logo foi anunciado e aceitou a sua indicação. “Não creio que esteja revelando nenhum segredo se escrever que uma longa e calorosa salva de palmas se seguiu àquela ‘aceitação’ que o tornou o 267º papa da Igreja Católica”, escreveu Parolin, que também é secretário de Estado do Vaticano, em um artigo publicado também neste sábado no jornal italiano Giornale di Vicenza. Em sua primeira declaração pública após o anúncio da vitória de Leão XIV, Parolin celebrou a escolha e disse estar “impressionado” com a serenidade do novo papa.
Prevost é o primeiro papa agostiniano da história e foi eleito no segundo dia, e na quarta rodada de votação, do conclave, que teve início na quarta-feira 7. As votações só se encerram quando algum dos participantes recebem os dois terços mínimos de votos necessários.
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