
Um alto funcionário do Hamas informou à agência Reuters que o refém israelense-americano Edan Alexander será libertado, em um gesto que pode facilitar as negociações de cessar-fogo com Israel e a entrada de ajuda humanitária em Gaza. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou ter sido notificado pelos Estados Unidos sobre a libertação incondicional, mas ressaltou que Israel manterá suas operações militares em Gaza, afirmando que “as negociações ocorrerão sob fogo”.
A expectativa é que Alexander, considerado o último refém americano sobrevivente em Gaza, seja libertado na próxima terça-feira, 13, dias antes de uma visita do presidente Donald Trump ao Oriente Médio.
O enviado especial dos EUA, Adam Boehler, classificou o anúncio como um progresso. “É um passo positivo e também pedimos que o Hamas libere os corpos de outros quatro americanos que foram levados”, disse. O Hamas, por meio de seu líder Khalil al-Hayya, afirmou estar disposto a negociar um acordo mais amplo para encerrar a guerra e trocar prisioneiros.
Catar e Egito, mediadores no processo de cessar-fogo, consideraram a medida “encorajadora”. As declarações ocorrem após discussões diretas entre representantes do Hamas e dos EUA em Doha, onde foram relatados avanços em relação à libertação de mais reféns.
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