19 de maio de 2025

Papa Leão XIV condena marginalização dos pobres e…

O papa Leão XIV afirmou neste domingo, 18, durante homilia na missa inaugural de seu papado, que vai trabalhar pela união da Igreja Católica para que ela possa se transformar em uma força pela paz no mundo. O evento marca o início oficial do papado de Robert Prevost como Leão XIV, escolhido no conclave que terminou em 8 de maio.

“Gostaria que o nosso primeiro grande desejo fosse por uma Igreja unida, um sinal de unidade e comunhão, que se torne fermento para um mundo reconciliado”, disse. “No nosso tempo, ainda vemos muita discórdia, muitas feridas causadas pelo ódio, pela violência, pelo preconceito, pelo medo da diferença e por um paradigma econômico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres.”

A estimativa de público da missa inaugural, na Praça de São Pedro, é de 150 mil pessoas, entre fiéis, presidentes e outros líderes de Estado. Entre eles estão o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, o vice americano, J.D. Vance, a presidente do Peru (país onde Prevost fez sua carreira), Dina Boluarte, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Construamos uma Igreja fundada no amor de Deus, sinal de unidade, uma Igreja missionária que abre os braços ao mundo, proclama a Palavra, deixa-se inquietar pela história e se torna fermento de harmonia para a humanidade”, disse o papa.

Leão XIV citou os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, expressando desejo que negociações tragam “paz justa e duradoura” no Leste Europeu e oferecendo orações pelo povo que vive no enclave no Oriente Médio.

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