Capital
Luiz Roberto Cherbakian dos Santos, de 59 anos, sofria de osteoporose óssea e não tratou a lesão
Por Gabriel de Matos e Gabi Cenciarelli | 28/05/2025 18:40

Um homem de 59 anos morreu dias após ser atingido por um carrinho de supermercado em Campo Grande. Ele foi identificado como Luiz Roberto Cherbakian dos Santos e não tratou o ferimento. O acidente aconteceu no começo do mês de maio e ele morreu nesta quinta-feira (28).
Um homem de 59 anos, identificado como Luiz Roberto Cherbakian dos Santos, faleceu após ser atingido por um carrinho de supermercado em Campo Grande. O acidente ocorreu no dia 2 de maio, mas Luiz não tratou o ferimento e morreu no dia 28. Ele sofria de osteoporose, o que agravou sua condição após o impacto. O médico geriatra Marcos Blini destacou que a osteoporose pode afetar pessoas antes dos 60 anos, especialmente aquelas com doenças autoimunes ou que utilizam certos medicamentos. Ele alertou sobre a importância da densitometria óssea e recomendou cuidados para evitar quedas, além de buscar avaliação médica em caso de acidentes, mesmo que leves.
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Luiz Roberto sofria de osteoporose óssea. O homem foi atingido pelo carrinho de supermercados manuseado por um funcionário do local. A situação foi acidental no dia 2 de maio.
Luiz teria reclamado de dores musculares na altura do fêmur e apresentou sintomas de vômito. O advogado estava internado no Hospital Adventista do Pênfigo desde o dia 6 de maio e o trauma foi diagnosticado como fratura do fêmur direito.
Embora a osteoporose costume atingir principalmente mulheres acima dos 65 anos, o médico geriatra Marcos Blini explica que a doença também pode surgir antes dessa faixa etária, principalmente em quem tem doenças autoimunes ou faz uso prolongado de corticoides e anticonvulsivantes.
“Osteoporose é uma doença silenciosa, e não é incomum que o paciente só descubra quando sofre uma fratura grave”, alertou o médico. Ele afirma que, mesmo sendo raro, casos como o do homem atropelado podem acontecer por conta da chamada osteoporose pré-senil, quando o enfraquecimento dos ossos ocorre antes dos 60 anos. Blini reforça que a densitometria óssea deve ser feita periodicamente para quem faz parte do grupo de risco, como forma de diagnóstico precoce.
Além disso, o especialista orienta que pacientes diagnosticados ou com risco aumentado evitem comportamentos que possam levar a quedas, como subir em escadas instáveis ou banquetas. Em caso de acidentes, mesmo leves, a recomendação é buscar avaliação médica. “Se houver dor persistente, é preciso investigar fraturas e ter cuidado com o uso de medicamentos, pois muitos analgésicos comuns são contraindicados para idosos”, completou Blini.
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