
Surtos de chikungunya levaram a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) a mobilizar médicos para reforçar o atendimento aos moradores do distrito de Anhanduí, em Campo Grande. De acordo com a pasta, entre janeiro e maio foram registradas 98 suspeitas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue também apresentou aumento de casos na região.
A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande mobilizou médicos para reforçar o atendimento em Anhanduí devido a surtos de chikungunya. Entre janeiro e maio, foram registradas 98 suspeitas de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, com cinco casos confirmados de chikungunya entre abril e maio.Para combater o surto, a Sesau intensificou ações de monitoramento, realizou mutirões em residências e aplicou fumacê. Profissionais da Chácara das Mansões foram remanejados para ampliar o atendimento, incluindo médicos, técnicos de enfermagem e pessoal administrativo em regime de plantão.
Em 2024, apenas um caso de chikungunya foi registrado no distrito. No entanto, em 2025, só em abril, foram computadas aproximadamente duas suspeitas da doença por dia. Entre abril e maio, cinco casos foram confirmados.
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, relata que, devido ao crescimento das notificações, há três semanas equipes foram remanejadas para reforçar o atendimento à população.
“Começou com a dengue e estamos monitorando. Observamos que a chikungunya aumentou. Remanejamos os profissionais da Chácara das Mansões e ampliamos o número de médicos, técnicos de enfermagem e pessoal do setor administrativo, todos em regime de plantão”, detalhou.
A Sesau informa ainda que, desde o início do surto, vem realizando o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) para identificar pontos críticos. Também foram intensificadas ações de monitoramento em ferros-velhos, borracharias e outros locais com maior risco de proliferação do mosquito.
“Essa semana já houve uma redução nos casos. A Vigilância Epidemiológica e os agentes de combate a endemias realizaram mutirões em todas as residências, além de aplicar o fumacê duas vezes, com o objetivo de reduzir a proliferação”, explica a secretária.
A previsão é de que outro ciclo de fumacê seja realizado, com a continuidade do reforço das ações de campo, até que o surto das doenças seja completamente controlado.
Continuidade dos atendimentos – Para garantir que os moradores da Chácara das Mansões continuem recebendo assistência médica após o remanejamento das equipes, uma unidade permanece prestando serviços às segundas e terças-feiras.
“Para assegurar que não haja desassistência, a Sesau está remanejando uma equipe de outra unidade próxima para reforçar o atendimento aos moradores da Chácara das Mansões, enquanto durar a situação de emergência epidemiológica em Anhanduí”, informou a pasta em nota.
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