Ataque hacker ao Sisreg afeta agendamentos não urgentes no SUS

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande corrigiu nota publicada na manhã desta quinta-feira (5), reduzindo os efeitos da tentativa de ataque hacker à central do Sisreg (Sistema de Regulação) do Ministério da Saúde aos serviços prestados em unidades de saúde e hospitais da Capital.

A primeira afirmava que o fato “impacta diretamente no serviço de regulação de urgência dos pacientes que necessitam de transferência hospitalar” e gerava atrasos. Já a substituta menciona apenas “pacientes que necessitam agendamento de consultas e exames ambulatoriais, além da autorização de internações eletivas”.

As duas notas avisam a população que a regulação de pacientes é realizada manualmente e, por isso, o tempo de espera “pode ser maior que o esperado, uma vez que a comunicação com os hospitais também se torna mais vagarosa”.

Vazamento de dados – A reportagem questionou a Sesau e o Ministério da Saúde se a tentativa de ataque resultou em vazamento de dados dos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas não recebeu resposta até o fechamento desta matéria.

A pasta federal também não respondeu qual a previsão de normalização do sistema. O ataque afeta não só Campo Grande, mas diversos municípios brasileiros, segundo a Sesau.

A pasta municipal está orientando servidores a tirar fotos e reportarem os erros que o sistema apresenta para colaborar com a resolução do problema.

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