O BTG Pactual pediu aval ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para elevar sua participação na Light e se tornar o terceiro maior acionista da companhia elétrica, atrás apenas de Nelson Tanure e Ronaldo Cezar Coelho.
A operação envolve a aquisição de 56,5 milhões de ações — equivalentes a 15,17% do capital social da Light — por meio do fundo FIM LS, administrado pelo próprio banco. O pedido se deve ao fato do BTG ser o principal acionista de outra empresa do setor elétrico, a geradora Eneva.
A transação é parte do pacote de R$ 1,5 bilhão em ativos comprados pelo banco de André Esteves de Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, e inclui ainda imóveis, ações da Méliuz e outros direitos. O acordo foi previamente autorizado pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), mas precisa do sinal verde do Cade para ser formalizado.
Com a nova posição, o BTG passa à frente do Santander Private Banking FIA 1 (10,16%) e consolida sua presença entre os três principais investidores da companhia, que está em recuperação judicial e tenta avançar em um plano de reestruturação operacional no Rio de Janeiro.
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