6 de junho de 2025

Réus da Operação Successione têm prisão preventiva revogada

Apenas José Eduardo Abdulahad vai ficar sob monitoramento eletrônico por 180 dias

Todos os réus da Successione têm prisão preventiva revogada
Policial com sacola na mão com material apreendido durante operação. (Foto: Marcos Maluf)

Todos os réus presos da Operação Successione foram soltos. Decisões anteriores já haviam liberado seis deles e em publicação de hoje do Tribunal de Justiça, foi deferida a soltura de Gilberto Luis dos Santos, José Eduardo Abdulahad, Manoel José Ribeiro, Valnir Queiroz Martinelli e Wilson Souza Goulart. O processo está em sigilo.

A Justiça determinou a soltura de todos os réus presos na Operação Successione, que investigou organização criminosa ligada ao jogo do bicho em Campo Grande e Ponta Porã. Entre os liberados estão Gilberto Luis dos Santos, José Eduardo Abdulahad, Manoel José Ribeiro, Valnir Queiroz Martinelli e Wilson Souza Goulart.A operação, deflagrada em dezembro de 2023, resultou em 15 réus acusados de integrar organização criminosa armada voltada à exploração ilegal de jogos de azar. O caso envolve o deputado estadual Roberto Razuk Filho e ocorreu após a migração de grupos criminosos para a capital sul-mato-grossense, consequência da Operação Omertà.

Foi determinado monitoramento eletrônico apenas para José Eduardo Abdulahad, pelo período de 180 dias. Ele nunca foi preso e permaneceu respondendo a processo apenas através de seu advogado. Tanto que a decisão define que “não há informação com relação ao seu endereço” e assim, ele será intimado por meio do advogado para que compareça à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

A concessão de liberdade ocorre depois de toda instrução processual, encerrada em março deste ano e estando o procedimento pronto para julgamento desde então.

A operação – A Successione saiu às ruas de Campo Grande e Ponta Porã em dezembro de 2023 para prender 10 pessoas e cumprir 13 mandados de busca e apreensão. O Gaeco amanheceu na porta da casa do deputado estadual Roberto Razuk Filho, o Neno Razuk (PL).

Segundo levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois de uma ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas, para operar o jogo do bicho nesta Capital.

Ao final das três etapas da operação, 15 pessoas se tornaram rés e cada qual a sua maneira, integrava organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.

O nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do “jogo do bicho”, em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”.

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