Apenas José Eduardo Abdulahad vai ficar sob monitoramento eletrônico por 180 dias

Todos os réus presos da Operação Successione foram soltos. Decisões anteriores já haviam liberado seis deles e em publicação de hoje do Tribunal de Justiça, foi deferida a soltura de Gilberto Luis dos Santos, José Eduardo Abdulahad, Manoel José Ribeiro, Valnir Queiroz Martinelli e Wilson Souza Goulart. O processo está em sigilo.
A Justiça determinou a soltura de todos os réus presos na Operação Successione, que investigou organização criminosa ligada ao jogo do bicho em Campo Grande e Ponta Porã. Entre os liberados estão Gilberto Luis dos Santos, José Eduardo Abdulahad, Manoel José Ribeiro, Valnir Queiroz Martinelli e Wilson Souza Goulart.A operação, deflagrada em dezembro de 2023, resultou em 15 réus acusados de integrar organização criminosa armada voltada à exploração ilegal de jogos de azar. O caso envolve o deputado estadual Roberto Razuk Filho e ocorreu após a migração de grupos criminosos para a capital sul-mato-grossense, consequência da Operação Omertà.
Foi determinado monitoramento eletrônico apenas para José Eduardo Abdulahad, pelo período de 180 dias. Ele nunca foi preso e permaneceu respondendo a processo apenas através de seu advogado. Tanto que a decisão define que “não há informação com relação ao seu endereço” e assim, ele será intimado por meio do advogado para que compareça à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).
A concessão de liberdade ocorre depois de toda instrução processual, encerrada em março deste ano e estando o procedimento pronto para julgamento desde então.
A operação – A Successione saiu às ruas de Campo Grande e Ponta Porã em dezembro de 2023 para prender 10 pessoas e cumprir 13 mandados de busca e apreensão. O Gaeco amanheceu na porta da casa do deputado estadual Roberto Razuk Filho, o Neno Razuk (PL).
Segundo levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois de uma ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas, para operar o jogo do bicho nesta Capital.
Ao final das três etapas da operação, 15 pessoas se tornaram rés e cada qual a sua maneira, integrava organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.
O nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do “jogo do bicho”, em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”.
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