12 de junho de 2025

Operação prende suspeito de furtar equipamentos de energia no Pantanal

Mandados foram cumpridos em Corumbá e Campo Grande; principal suspeito foi preso com armas

Operação apura furto de equipamentos que causaram falta de energia no Pantanal
Operação apura furtos de equipamentos de concessionária de energia. (Foto: Divulgação MPMS)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), em ação conjunta com as polícias Militar e Civil, deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Apagão, que apura furtos de equipamentos pertencentes a uma concessionária de energia que atende a região do Alto Pantanal. Segundo o Ministério Público, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Corumbá e Campo Grande.

Uma operação conjunta do Ministério Público de Mato Grosso do Sul e forças policiais resultou na prisão do principal suspeito de furtar equipamentos de energia no Alto Pantanal. Durante buscas em Corumbá e Campo Grande, foram apreendidas três armas de fogo, munições e diversos equipamentos elétricos de origem ilícita.A investigação revelou um esquema de revenda dos materiais furtados por uma empresa em Corumbá, causando prejuízos à concessionária de energia e afetando o fornecimento de eletricidade para moradores da região pantaneira. Os equipamentos subtraídos eram de alto valor e, em sua maioria, importados.

Durante uma das diligências, o principal alvo da investigação foi preso em flagrante pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e receptação qualificada. Conforme o MP, foram apreendidas três armas de fogo e 260 munições de diversos calibres.

“Também foram localizados e apreendidos equipamentos de energia de origem ilícita, incluindo três inversores, cinco controladores de carga, quatro baterias e quatro placas de metal, além de documentos relevantes para a investigação”, informou o órgão.

As investigações começaram após denúncias de furtos de equipamentos da concessionária. A apuração identificou uma empresa, sediada em Corumbá, que estaria revendendo os materiais, muitos deles de alto valor e importados.

“O esquema criminoso causou prejuízos significativos não apenas à concessionária de energia, mas principalmente aos moradores de diversas localidades da região pantaneira, que sofreram com interrupções e falhas no fornecimento de energia elétrica em decorrência da subtração dos equipamentos”, afirma o MPMS.

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