Cinco detentos seguem foragidos após fuga ‘cinemat…

Seis dias após uma fuga quase cinematográfica de dez presos em uma prisão em Nova Orleans, nos Estados Unidos, cinco pessoas continuam foragidas. O caso ganhou repercussão internacional pela ousadia dos detentos, que quebraram a parede do banheiro e deixaram recados debochados para as autoridades: “Fácil demais, haha”.

Maybe the best picture from #NewOrleansjail

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— Melony Felony (@MelonyFelony8) May 17, 2025

Segundo as investigações, os presos utilizaram uma ferramenta para cortar barras de aço localizadas atrás do vaso sanitário e escaparam por um buraco na parede. Depois, seguiram até uma porta de carga, escalaram um muro e fugiram pela rodovia. Câmeras de segurança registraram parte do trajeto, mas a ausência só foi percebida horas depois, durante a contagem rotineira da manhã.

Yesterday, 11 inmates escaped from a New Orleans jail through a hole in their cell wall. The breakout was discovered during a routine count, and two escapees have been recaptured. The local sheriff said the inmates likely received help from inside the facility. pic.twitter.com/Swusk9cfo2

— nextmars (@Nexttmars) May 17, 2025

Entre os foragidos estão homens acusados de crimes graves como homicídio, sequestro, estupro e violência doméstica. As autoridades reforçam que todos devem ser considerados extremamente perigosos e orientam a população a manter a cautela.

Até o momento, cinco detentos já foram recapturados, entre eles Corey Boyd, de 19 anos, acusado de homicídio e tentativa de homicídio. Ele foi localizado e detido nesta segunda-feira, 20, ainda em Nova Orleans. Os outros quatro também foram encontrados dentro dos limites da cidade.

A xerife do condado de Orleans, Susan Hutson, admitiu que “fechaduras defeituosas” e falhas internas contribuíram para a fuga. Um funcionário da manutenção, Sterling Williams, de 33 anos, foi preso acusado de ter facilitado a evasão após ser ameaçado com uma faca artesanal pelos detentos.

A procuradora-geral da Louisiana classificou a fuga como “inaceitável” e criticou duramente a demora das autoridades locais em comunicar o incidente ao público.