7 de junho de 2025

Jiboia morre após atropelamento na Avenida do Poeta em Campo Grande


Motorista que flagrou o acidente tentou ajudar, mas a cobra morreu minutos depois

Uma jiboia foi atropelada e morreu na manhã desta quinta-feira (5), na Avenida do Poeta, próximo ao 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar, em Campo Grande. O acidente foi registrado por volta das 11h20 pelo empresário Lafner Penze, de 39 anos. O animal tentava atravessar do canteiro central para um terreno quando foi atingido por um veículo não identificado. Bombeiros foram acionados para o resgate, mas a serpente não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois. Segundo o empresário, o intenso fluxo de veículos no horário do almoço contribui para acidentes com animais na região.

Uma jiboia foi encontrada agonizando após ser atropelada, na manhã desta quinta-feira (5), na Avenida do Poeta, região do Parque dos Poderes, em Campo Grande. Vídeo enviado para o canal Direto das Ruas mostra o estado do animal, que morreu minutos depois do acidente.

Lafner Penze, de 39 anos, é o autor das filmagens, feitas por volta das 11h20 de hoje. O empresário conta que seguia pela Avenida do Poeta, na altura de onde fica o 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de Campo Grande, quando, de longe, viu que a jiboia estava atravessando a via.

“Ela estava atravessando, estava dando para ver ela atravessar do canteiro central para o terreno do lado direito. Não sei se foi o caminhão ou um dos carros que seguiam atrás, mas atropelaram ela”, afirma.

Depois de ver que a jiboia foi atropelada, Lafner chamou dois bombeiros para tentar resgatar e ajudar o animal. Não houve nem tempo de acionar a PMA (Polícia Militar Ambiental), pois, em questão de minutos, a jiboia morreu. “Eles [bombeiros] colocaram no terreno onde ela terminou de morrer. Foi tão sério que ela se revirou umas duas vezes”, afirma.

O empresário expõe que passa diariamente pelo trecho e que essa foi a primeira vez, em muito tempo, que viu um animal ser vítima de atropelamento. Lafner também aponta que, principalmente no horário de almoço, o aumento no fluxo acaba levando a situações como essa.

“Ali é bem complicado, chega o horário de almoço e tem um fluxo bem grande que acaba interferindo na vida do animal. Como não tem como evitar que eles passem, acaba acontecendo essas coisas. Eu passo todo dia e fazia tempo que não tinha acidente com nenhum bicho”, afirma.

A reportagem procurou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para saber quais medidas de fiscalização são adotadas no Parque dos Poderes, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.

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