
Quase 800 pessoas foram forçadas a deixar suas casas na Guatemala após o “Vulcão de Fogo”, considerado o vulcão mais ativo da América Central, entrar em erupção na quinta-feira, 5, informou a Defesa Civil local.
De acordo com a Coordenadoria Nacional de Redução de Desastres (Conred) do país, o vulcão emitiu colunas de fumaça e cinzas que ultrapassaram 7.000 metros de altura.
No total, 786 pessoas foram levadas a abrigos de cinco comunidades nas áreas de Chimaltenango, Escuintla e Sacatepequez, que compartilham o território do vulcão, segundo o porta-voz da Conred, Juan Laureano. O Vulcão de Fogo fica localizado a cerca de 35 km da capital, Cidade da Guatemala.
“Preferimos sair do que depois lamentar a morte de todas as pessoas da aldeia”, disse à agência de notícias AFP Celsa Pérez, de 25 anos, que foi deslocada com sua família da comunidade de Morelia para um abrigo no município de Santa Lucía Cotzumalguapa.
As autoridades locais suspenderam as aulas em 39 escolas e fecharam uma estrada que liga o sul do país à cidade colonial de Antigua, principal atração turística da Guatemala e Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1979.
O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia da Guatemala (INSIVUMEH) disse que a atividade vulcânica deve durar 40 horas.
O Vulcão de Fogo, de 3.763 metros, é um dos três vulcões ativos da Guatemala, junto com Pacaya, no sul, e Santiaguito, no oeste. Sua última erupção ocorreu em março, quando forçou cerca de mil pessoas buscarem abrigo em outras áreas.
Em 1932, uma erupção do Vulcão de Fogo lançou cinzas que chegaram a El Salvador, que fica a 125 km de distância, e Honduras, a 175 km.
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