
A Casas Bahia fechou um acordo com credores para converter uma parte de suas debêntures em ações ordinárias. Após a operação, o grupo terá um novo acionista controlador. As novas ações vão representar quase 80% do capital da companhia
O conjunto dos títulos soma cerca de R$ 1,566 bilhão de reais e vai reduzir o nível de endividamento do grupo pela metade.
O grupo informou por meio de fato relevante divulgado na quinta-feira que o plano vai ajudar a otimizar sua estrutura de capital e reestruturar uma parcela significativa de suas dívidas financeiras. A negociação incluiu a antecipação do período de conversão em ações ON das debêntures da 2ª série da 10ª emissão para junho de 2025.
O preço unitário das novas ações vai ser definido pela média ponderada por volume nos últimos 90 (noventa) dias de negociação que antecederem a efetiva data de conversão multiplicado por 80%. Segundo o comunicado, caso as debêntures fossem convertidas pelo preço atual, seriam emitidas 328.952.885 de novas ONs aos titulares das debêntures da 2ª Série
Esse total de novas ações representaria 77,58% do capital social total da companhia. O Bradesco e o Banco do Brasil detêm todas as debêntures que serão convertidas.
Os atuais acionistas vão ser diluídos e passarão a deter 22% do capital da companhia.
Após a conversão, os novos acionistas ou o novo acionista terá um “lockup”, ou seja, condições para a venda dos papéis. No trimestre logo após a operação, poderá alienar 10% das ações. Nos três meses posteriores (1º tri) a esse período, mais 15%. No segundo trimestre, outros 15%. No terceiro, o percentual sobe para 20% e no quarto para 30%. No 16º mês após a conversão, o acionista terá permissão para vender os 10% restantes.
O plano de reestruturação, informa a Casas Bahia, vai melhorar o fluxo de caixa e proporcionar flexibilidade financeira para investimentos futuros.
Além disso, o grupo pretende reperfilar as debêntures da 1ª série, adiando o primeiro pagamento de juros de novembro de 2026 para novembro de 2027, e alterar o cronograma de amortização. As mudanças ainda dependem da aprovação interna e dos debenturistas.
Tradicional varejista brasileiro focado na venda de eletrodomésticos, móveis e tecnologia, o Grupo Casas Bahia tem forte atuação no e-commerce e lojas físicas. É controlado pela família Klein. No primeiro trimestre de 2025, a empresa registrou receita líquida de R$ 7 bilhões e prejuízo líquido de R$ 408 milhões.
Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.
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