
A campanha presidencial colombiana foi brutalmente sacudida neste sábado, 7, por um atentado a tiros contra o senador Miguel Uribe Turbay, pré-candidato à presidência pelo partido Centro Democrático, que faz oposição ao presidente Gustavo Petro (Colombia Humana). Uribe foi baleado durante um ato público em Bogotá e, segundo o jornal El Espectador, encontra-se em estado de saúde delicado após ter sido atingido cinco ou seis vezes na região da nuca. Ele foi imediatamente levado a um hospital da capital, onde recebe atendimento de urgência.
O prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, confirmou a prisão do autor dos disparos pela polícia local. A identidade e as motivações do agressor ainda não foram divulgadas.
Miguel Uribe, 37 anos, carrega um legado político de peso. É neto de Julio César Turbay, presidente da Colômbia entre 1978 e 1982, e filho de Diana Turbay, jornalista assassinada em 1991 após ser sequestrada por narcotraficantes a mando de Pablo Escobar. Apesar de seu sobrenome coincidir com o do ex-presidente Álvaro Uribe (2002–2010), com quem compartilha a filiação partidária e a linha política conservadora, não há parentesco direto entre os dois.
Ao longo de seu mandato no Senado, Miguel Uribe se consolidou como uma das principais vozes da oposição ao presidente Gustavo Petro.
Em nota divulgada nas redes sociais, o governo colombiano repudiou o ataque:
“O Governo Nacional condena de forma categórica e veemente o ataque que recentemente visou o Senador Miguel Uribe Turbay. Este ato de violência constitui um atentado não apenas à integridade pessoal do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política na Colômbia.”
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