
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado, 14, que os ataques de seu país atrasaram o programa nuclear do Irã possivelmente em anos. O premiê, ignorando os apelos internacionais por moderação, disse também que a ofensiva continuará com golpes ainda mais pesados.
“Atacaremos todos os locais e todos os alvos do regime dos aiatolás. O que eles sentiram até agora não é nada comparado ao que lhes será entregue nos próximos dias”, afirmou Netanyahu em uma mensagem em vídeo publicada nas redes sociais.
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O premiê acrescentou que os militares estão destruindo a capacidade do Irã de fabricar mísseis balísticos. Mais cedo, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, advertiu o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, que Teerã “vai queimar” se o país continuar lançando mísseis contra civis israelenses.
“O ditador iraniano está tomando os cidadãos iranianos como reféns, criando uma realidade na qual eles, e especialmente os moradores de Teerã, pagarão um alto preço pelos danos flagrantes infligidos aos cidadãos israelenses. Se continuar disparando mísseis contra a retaguarda israelense, Teerã vai queimar”, ameaçou Katz em um comunicado.
Do outro lado, o Irã ameaçou neste sábado os Estados Unidos, o Reino Unido e a França que suas bases militares e navios serão alvos de ataques caso ajudem a bloquear a retaliação a Israel.
O conflito mais intenso em décadas entre Israel e Irã começou na sexta-feira 13 (noite de quinta no Brasil), com ataques israelenses a bases nucleares iranianas. Chefes militares do regime de Teerã foram mortos, bem como outras setenta pessoas. A resposta ocorreu no fim da sexta e início do sábado. Apesar de Israel conseguir impedir que a maioria dos drones tocasse o solo, ao menos três pessoas morreram e dezenas se feriram.
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