16 de junho de 2025

‘Irã vai pagar preço alto’, diz Netanyahu após bom…

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo, 15, que o Irã “vai pagar um preço muito alto” pelas mortes de civis israelenses durante os bombardeios a Tel Aviv. Pelo terceiro dia consecutivo, as forças iranianas disparam mísseis contra a região da capital, elevando para 13 o número de vítimas fatais desde sexta-feira, 13.

O Irã não divulgou o número total de mortos até agora, mas afirmou que 78 pessoas morreram na última sexta-feira (13) e que muitas outras morreram desde então. 

O Irã lançava mais mísseis em direção a Israel neste domingo (15), informou um militar israelense. A informação foi confirmada pela mídia estatal iraniana. Testemunhas disseram à Reuters que sirenes soavam em Tel Aviv e que explosões puderam ser ouvidas. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), sirenes também soaram em Jerusalém e outras regiões.

Segundo o governo israelense, seis pessoas morreram durante a madrugada de domingo na cidade de Bat Yam e outras quatro no município de Tamra. Entre sexta e sábado, foram três vítimas fatais nas cidades de Ramat Gan e Rishon Lezion.

Nós alcançaremos nosso objetivo e desferiremos um único golpe neles”, publicou Netanyahu em seu perfil oficial no X (ex-Twitter) neste domingo, acrescentando que o Irã praticou “intencionalmente o assassinato de civis, mulheres e crianças”. O chefe do governo israelense visitou os escombros de uma área residencial atingida em Bat Yam, acompanhado de outras autoridades, e pediu que a população siga as orientações das forças de segurança e resgate para se abrigar.

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A nova escalada do conflito começou na sexta-feira, 13, quando Israel deu início a uma ofensiva de mísseis contra o Irã. Nos últimos três dias, ao menos 78 iranianos morreram e mais de 300 ficaram feridos, segundo as últimas estimativas divulgadas pelo embaixador iraniano na Organização das Nações Unidas, Amir Saeid Iravani — diversos líderes militares do país persa foram assassinados durante os ataques, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Hossein Salami.

Principal aliado do grupo palestino Hamas, com quem Israel trava um conflito ininterrupto desde outubro de 2023 na Faixa de Gaza, o Irã teve alguns de seus principais chefes militares mortos em operações israelenses nos últimos meses. Segundo Netanyahu, o ataque desferido contra Teerã na sexta-feira seria “preventivo”, com o objetivo alegado de impedir que o país persa desenvolva armas nucleares — a república islâmica é alvo de sanções internacionais e tenta negociar um acordo nuclear com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia abandonado o pacto durante seu primeiro mandato à frente da Casa Branca, em 2018.

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