O YouTube se tornou a maior plataforma de podcasts do mundo, mesmo sem ser um app dedicado ao formato. Segundo a empresa (muito conveniente), 1 bilhão de pessoas ouvem podcasts por lá todos os meses, um número que colocaria Spotify e Apple no bolso. O Spotify, que investe pesado no setor desde 2019, tem 100 milhões de ouvintes regulares, enquanto a Apple aparece ainda mais atrás.
O número impressiona, mas faz sentido: o YouTube já é o lugar onde todo mundo busca entretenimento e informação, então os podcasts só seguiram o fluxo. Para os criadores, no entanto, essa migração tem um preço. Na plataforma, apenas assinantes Premium podem ouvir com a tela desligada, o que força os podcasters a produzirem vídeos para manter a audiência. Isso encarece a produção e aumenta a complexidade do formato, já que não basta subir um áudio com uma imagem estática e esperar resultado.
Outro desafio é jogar conforme as regras do YouTube. A plataforma não aceita RSS e obriga os criadores a usarem seu próprio sistema de anúncios e métricas, tirando parte do controle sobre a monetização. Para muitos podcasters, isso representa um problema, já que modelos tradicionais de publicidade não se aplicam da mesma forma. Ainda assim, com uma audiência desse tamanho, ignorar o YouTube é um luxo que poucos podem se dar.
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