1 de maio de 2025

Jovem de 18 anos é preso como suspeito de tiroteio…

A polícia da Suécia prendeu um jovem de 18 anos após um tiroteio na cidade de Uppsala matar três pessoas nesta quarta-feira, 30. O suspeito teria fugido em uma scooter depois do ataque a um salão de cabeleireiro no centro.

Acredita-se que as vítimas tinham entre 15 e 20 anos, embora suas identidades ainda não tenham sido “100%” confirmadas, disse o chefe de polícia da região, Erik Åkerlund.

Além das mortes, “várias pessoas” apresentavam lesões compatíveis com disparos de arma de fogo, de acordo com a polícia. A área foi isolada, e as autoridades deram início a uma investigação para apurar o ocorrido. Os agentes analisam a possibilidade de que as mortes tenham relação com crimes de gangues, informou a mídia sueca.

Testemunhas relataram à emissora pública SVT que ouviram cinco disparos e viram pessoas na área ao redor da Praça Vaksala correndo para se proteger. O incidente ocorreu na véspera do festival de primavera de Walpurgis, que atrai grandes multidões às ruas da cidade ao norte de Estocolmo, e conhecida por sua universidade.

+ Ataque a tiros na Suécia mata ao menos três pessoas, diz polícia

Uma das vítimas é conhecida da polícia e era alvo de uma investigação sobre um ataque contra um parente do líder da gangue Ismail Abdo, apelidado de “jordgubben” ou “o morango”. A pessoa nunca havia sido indiciada. Trata-se de um novo capítulo na guerra entre os grupos criminosos no país, que também incluiu o assassinato da mãe de Abdo em sua casa em Uppsala, ao norte de Estocolmo, em 2023.

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A preocupação com o número de tiroteios na Suécia ao longo dos últimos anos tem aumentado, e o governo afirmou que quer tornar as leis para compra de armas mais rigorosas.

Em fevereiro, dez pessoas morreram na cidade sueca de Orebro, no atentado a tiros mais mortal da história do país, quando um homem de 35 anos abriu fogo contra alunos e professores em um centro de educação para adultos.

A Suécia sofre com uma onda de violência relacionada a gangues há mais de uma década. O governo de direita do país nórdico, que assumiu o poder em 2022 com a promessa de combater a crise de segurança, endureceu as leis e concedeu mais poderes à polícia.

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