
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou a primeira exportação de equipamentos militares à Ucrânia desde que tomou posse em janeiro. A medida foi aprovada na terça-feira, mas só veio à tona nesta quinta-feira, dia 1º, após o anúncio de um acordo entre Washington e Kiev. O pacto dará acesso aos americanos a minerais das terras raras no subsolo ucraniano, em troca da criação de um fundo para financiar a assistência militar do país em guerra, bem como sua reconstrução após o fim do conflito.
A venda de armas, estimada em mais de US$ 50 milhões (mais de R$ 280 milhões, na cotação atual), será feita por meio de transações comerciais diretas com empresas americanas.
O pacote inclui a exportação de artigos e serviços de defesa, bem como dados técnicos, e foi submetido ao Congresso sob a Lei de Controle de Exportação de Armas, que autoriza os presidentes dos Estados Unidos a controlar a importação e exportação de artigos e serviços de defesa.
A autorização acontece semanas após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciar planos de adquirir entre US$ 30 e 50 bilhões em sistemas de defesa aérea e armamentos americanos, como parte de garantias de segurança futuras. Ela também vem poucas semanas depois do governo americano suspender temporariamente toda a ajuda militar relacionada à Ucrânia, deixando os equipamentos bélicos dos Estados Unidos que ainda não tivessem sido enviados a Kiev inacessíveis – incluindo armas em trânsito e aquelas armazenadas em depósitos na Polônia.
Na quarta-feira, os EUA e a Ucrânia assinaram um “acordo de parceria econômica” que dará a Washington acesso aos minerais de terras raras de Kiev em troca do estabelecimento de um fundo de investimento para os ucranianos.
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