
Em sua primeira oração dominical, que atraiu milhares de fiéis à Praça São Pedro, o papa Leão XIV fez um apelo neste domingo, 11, à paz duradoura na Ucrânia e um cessar-fogo imediato e libertação de reféns em Gaza.
“No cenário dramático de uma Terceira Guerra Mundial fragmentada, como várias vezes afirmou o papa Francisco, eu também gostaria de me dirigir às autoridades do mundo, repetindo um apelo sempre atual: guerra nunca mais”, disse o pontífice, relembrando também a marca de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, celebrada nesta semana.
O discurso foi feito do Balcão das Bençãos, onde ele também lembrou o anúncio de um cessar-fogo entre Índia e Paquistão, em meio às tensões na Caxemira, dizendo esperar que negociações “possam levar a um acordo duradouro”.
O pontífice também mandou um recado aos jovens.
“Tenho a alegria de rezar com vocês e com todo o povo de Deus pelas vocações, especialmente ao sacerdócio e à vida religiosa”, disse. “A Igreja precisa muito disso, e é importante que jovens encontrem em nossas comunidades acolhimento, escuta e encorajamento em seus caminhos vocacionais.”
No sábado, o primeiro discurso de Leão XIV ao Colégio Cardinalício já havia dado pistas sobre prioridades e tons que devem marcar seu papado: continuidade com a tradição recente, especialmente a de Francisco, abertura ao diálogo com o mundo moderno e atenção aos impactos da tecnologia.
Entre falas aos cardeais, ele revelou ainda o motivo de ter escolhido a denominação que não era usada há mais de um século: uma homenagem ao último pontífice que optara pelo título, Leão XIII (1810-1903), o italiano Gioacchino Vincenzo Raffaele Luigi Pecci, que ficou conhecido principalmente por sua preocupação com problemas sociais.
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