
A coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) venceu as eleições em Portugal neste domingo, 18. Com mais de 99% dos votos apurados, o primeiro ministro português, Luís Montenegro, será reconduzido ao cargo. A coalizão recebeu 32,72%, conseguindo 98 das 230 cadeiras do Parlamento. O Partido Socialista, de centro-esquerda, ficou em segundo, com 23,38%, pouco à frente do Chega, de extrema-direita, que obteve 22,56%. Os dois empatam em número de representantes, com 58 cada.
O resultado não garantiu maioria de deputados para a AD, que reúne PSD e CDS-PP, e mostrou o crescimento da ultradireita, que tinha 49 assentos. Já o Partido Socialista vive uma derrota histórica, perdendo 20 cadeiras. Antes das eleições do ano passado, a centro-esquerda era maioria no Parlamento. Ainda faltam ser computados votos do exterior, que definirão mais quatro representantes. Pedro Nuno Santos anunciou, diante dos números das urnas, que deixará a liderança do Socialista.
É a terceira vez desde 2023 que Portugal vai às urnas. Esta eleição, que foi antecipada, ocorre após dissolução do parlamento pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em decorrência da falta de confiança em Montenegro. O premiê teve que renunciar em março ao se ver alvo de um escândalo envolvendo uma empresa de consultoria de propriedade de sua família, provocando acusações de conflito de interesse.
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